“O Vídeo do Papa”, lançado em janeiro de 2016, é um projeto pioneiro da Rede Mundial de Oração do Papa – Apostolado da Oração, que tem como protagonista o próprio Papa, e marca uma nova era na comunicação das intenções mensais pelos desafios da humanidade.
A cada mês, Francisco apela à consciencialização e sensibilização para os desafios da Humanidade em geral, desafios que dizem respeito a todas as tradições religiosas e pessoas de boa vontade.»
«O Papa Francisco propõe cada mês um desafio que diz respeito a todos. As religiões, mais do que nunca, têm que mostrar que juntas podem mobilizar-se por desafios comuns ao serviço da paz, da fraternidade e da solidariedade»
Fonte – Apostolado da Oração
http://redemundialdeoracaodopapa.pt/rezar-com-o-papa/videos
“O mundo precisa de voluntários e de organizações que queiram comprometer-se com o bem comum.
Sim, essa é a palavra que muitos hoje em dia querem apagar: "compromisso".
E o mundo precisa de voluntários comprometidos com o bem comum.
Ser um voluntário solidário é uma escolha que nos torna livres; torna-nos abertos
às necessidades dos outros, às exigências da justiça, à defesa dos pobres, ao cuidado da criação.
É ser artesãos de misericórdia: com as mãos, com os olhos, com o ouvido atento, com a proximidade.
E ser voluntário é trabalhar com as pessoas a quem se serve. Não só para o povo, mas também com o povo. Trabalhar com pessoas. O trabalho das organizações voluntárias é muito mais eficaz quando elas colaboram entre si e também com os Estados.
Trabalhando em conjunto, apesar dos poucos recursos que possam ter, dão o seu melhor e fazem do milagre da multiplicação da esperança uma realidade.
Precisamos tanto multiplicar a esperança!
Rezemos para que as organizações de voluntariado e de promoção humana encontrem pessoas dispostas a comprometer-se com o bem comum
e a buscar novas formas de colaboração a nível internacional”.
Fonte: Vatican News
Pelas crianças que sofrem
"Há ainda milhões de crianças que sofrem e vivem em condições
muito semelhantes à escravidão.
Não são números: são seres humanos com um nome, com um rosto, com uma identidade dada por Deus.
Muitas vezes esquecemos a nossa responsabilidade e fechamos os olhos
à exploração destas crianças que não têm direito de brincar, nem de estudar, nem de sonhar. Elas nem sequer têm o calor de uma família.
Cada criança marginalizada, abandonada por sua família, sem escolaridade,
sem cuidados médicos, é um grito!
Um grito que se eleva a Deus e acusa o sistema que nós, adultos, construímos.
Uma criança abandonada é culpa nossa. Não podemos continuar a permitir que
se sintam sozinhas e abandonadas; elas precisam de receber uma educação
e sentir o amor de uma família para saberem que Deus não as esquece.
Rezemos para que as crianças que sofrem, as crianças que vivem nas ruas, as vítimas da guerra e os órfãos, possam ter acesso à educação e possam redescobrir o afeto de uma família".
Por uma Igreja aberta a todos
"O que significa "fazer um sínodo"? Significa caminhar juntos: sí-no-do.
Em grego é isto: "caminhar juntos" e caminhar na mesma direção.
E isso é o que Deus espera da Igreja do terceiro milénio. Que recupere a consciência de que é um povo em caminhada e que deve fazer isso unido.
Uma Igreja com este estilo sinodal é uma Igreja de escuta, que sabe que escutar é mais do que ouvir.
Trata-se de nos escutarmos uns aos outros na nossa diversidade e de abrir as portas aos que estão fora da Igreja. Não se trata de recolher opiniões, nem de fazer um parlamento. O sínodo não é uma pesquisa; trata-se de ouvir o protagonista, que é o Espírito Santo, trata-se de oração. Sem oração, não haverá Sínodo.
Aproveitemos esta oportunidade para sermos uma Igreja de proximidade, que é o estilo de Deus, a proximidade. E agradeçamos a todo o povo de Deus que, com sua escuta atenta, está percorrendo um caminho sinodal.
Rezemos para que a Igreja, fiel ao Evangelho e corajosa no seu anúncio,
viva cada vez mais a sinodalidade e seja um lugar de solidariedade, fraternidade e acolhimento."
Fonte: Vatican News - Português
"Cada dia mais pessoas em todo o mundo estão a dizer NÃO à pena de morte. Para a Igreja, isso é um sinal de esperança.
De um ponto de vista jurídico, [a pena de morte] já não é necessária. A sociedade pode reprimir eficazmente o crime sem privar definitivamente o infrator da possibilidade de redimir-se.
Sempre, em toda condenação, deve haver uma janela de esperança. Caso contrário, não tem sentido.
A pena de morte não oferece justiça às vítimas, mas encoraja a vingança. Uma condenação sem janela de esperança.
E evita qualquer possibilidade de se desfazer um possível erro judicial.
Por outro lado, moralmente a pena de morte é inadequada; ela destrói o dom mais importante que recebemos: a vida. Não esqueçamos que, até ao último momento, uma pessoa pode se converter e pode mudar.
E, à luz do Evangelho, a pena de morte é inadmissível. O mandamento
"não matarás" refere-se tanto ao inocente como ao culpado.
Apelo, pois, a todas as pessoas de boa vontade para que se mobilizem pela abolição da pena de morte em todo o mundo.
Rezemos para que a pena de morte, que atenta contra a inviolabilidade
e dignidade da pessoa humana, seja abolida nas leis de todos os países
do mundo."
Fonte: Vatican News - Português
"Como consequência da pandemia e das guerras, o mundo enfrenta uma grave crise socioeconómica.
Ainda não nos apercebemos disso!
E entre os mais prejudicados estão os pequenos e médios empresários.
Os do comércio, das oficinas, dos serviços de limpeza, dos transportes e tantos outros.
Os que não aparecem nas listas dos mais ricos e poderosos e que, apesar das dificuldades, criam empregos, mantendo a sua responsabilidade social.
Os que investem no bem comum em vez de esconderem o seu dinheiro em paraísos fiscais.
Todos eles dedicam uma enorme capacidade criativa a mudar as coisas a partir de baixo, de onde vem sempre a melhor criatividade.
E com coragem, esforço e sacrifício, investem na vida, gerando bem-estar,
oportunidades e trabalho.
Rezemos para que os pequenos e médios empresários, duramente atingidos pela crise económica e social, encontrem os meios necessários para continuar a sua atividade, ao serviço das comunidades em que vivem."
Fonte: Vatican News - Português
Não podemos falar da família sem falar da importância que os idosos têm entre nós.
Nunca fomos tão numerosos na história da humanidade, mas não sabemos como viver esta nova etapa da vida: para a velhice há muitos planos de assistência,
mas poucos projetos de vida.
Os mais velhos têm frequentemente uma sensibilidade especial para o cuidado,
para a reflexão e o afeto. Somos, ou podemos tornar-nos, mestres da ternura.
E quanto!
Precisamos, neste mundo habituado à guerra, de uma verdadeira revolução
da ternura.
Temos aqui uma grande responsabilidade para com as novas gerações.
Lembremo-nos: os avós e os idosos são o pão que alimenta as nossas vidas, são a sabedoria oculta de um povo, e é por isso que devem ser celebrados, e estabeleci um dia dedicado a eles.
Rezemos pelos idosos, para que se tornem mestres da ternura, para que a sua experiência e sabedoria ajudem os mais jovens a olhar para o futuro com esperança e responsabilidade.
Fonte: Vatican News - Português
PELAS FAMÍLIAS
É claro que não existe a família perfeita. Há sempre um "mas".
Mas tudo bem. Não devemos ter medo dos erros; devemos aprender com eles para podermos avançar.
Não esqueçamos que Deus está connosco: na família, no bairro, na cidade onde vivemos, Ele está connosco.
E Ele preocupa-se connosco, está sempre connosco no vaivém do barco agitado pelo mar: quando discutimos, quando sofremos, quando estamos felizes, o Senhor está lá e acompanha-nos, ajuda-nos, corrige-nos.
O amor na família é um caminho pessoal de santidade para cada um de nós.
Foi por isso que o escolhi como tema para o Encontro Mundial das Famílias deste mês.
Rezemos pelas famílias cristãs de todo o mundo, por cada uma e por todas as famílias para que, com gestos concretos, vivam a gratuidade do amor e a santidade na vida quotidiana..
Fonte: Vatican News - Português
PELA FÉ DOS JOVENS
Fonte: Vatican News - Português
Rezemos este mês pelos profissionais de saúde.
A pandemia, mostrou-nos a entrega, a generosidade dos profissionais de saúde, voluntários, agentes de saúde, sacerdotes, religiosos e religiosas.
Mas esta pandemia também deixou claro que nem todos têm acesso a um bom sistema público de saúde.
Os países mais pobres, os países mais vulneráveis não podem ter acesso aos tratamentos necessários para tratar tantas doenças que as pessoas continuam a sofrer.
Isso deve-se com frequência à má gestão dos recursos e à falta de um compromisso político sério.
É por isso que quero pedir aos governos de todos os países do mundo que não esqueçam que um bom serviço de saúde, acessível a todos, é uma prioridade.
Mas também quero lembrar que o serviço de saúde não é apenas uma organização, mas que aí estão homens e mulheres que dedicam a sua vida a cuidar da saúde do outro. E que deram a vida durante esta pandemia para ajudar tantos doentes a recuperar-se.
Rezemos para que o compromisso dos profissionais de saúde em cuidar dos doentes e idosos, especialmente nos países mais pobres, seja apoiado pelos governos e comunidades locais.
Fonte: Vatican News - Português
Rezemos para que possamos dar uma resposta cristã aos desafios da bioética.
Evidentemente a ciência progrediu, e hoje a bioética nos apresenta uma série
de problemas aos quais temos que responder, não esconder a cabeça como
a avestruz.
As aplicações biotecnológicas devem ser sempre utilizadas com base no respeito pela dignidade humana.
Por exemplo, os embriões humanos não podem ser tratados como material descartável, de descarte. Eles também entram nesta cultura do descarte, mas não, não pode ser, alargando assim essa cultura que causa tanto dano.
Ou deixar que os interesses econômicos condicionem a investigação biomédica.
Temos que entender as profundas mudanças que estão a acontecer com um discernimento ainda mais profundo, ainda mais subtil.
Não se trata de travar o progresso tecnológico. Não, é preciso acompanhá-lo. Trata-se de proteger quer a dignidade humana, quer o progresso. Ou seja, não podemos pagar o preço da dignidade humana com o progresso, não. Ambos caminham juntos e harmonicamente juntos.
Diante dos novos desafios apresentados pela bioética, rezemos para que os cristãos, por meio da sua oração e da sua ação social, promovam a defesa da vida.
Fonte: Vatican News - Português
PELAS RELIGIOSAS E CONSAGRADAS
Este mês, rezaremos de maneira especial pelas mulheres religiosas
e as mulheres consagradas.
O que seria da Igreja sem as religiosas e as leigas consagradas? Não se pode compreender a Igreja sem elas.
Encorajo todas as consagradas a discernir e a escolher o que convém para a sua missão diante dos desafios do mundo em que vivemos.
Exorto-as a continuar trabalhando especialmente junto dos pobres,
dos marginalizados, de todos os que estão escravizados pelos traficantes;
peço-vos especificamente que atuem sobre estes problemas.
E rezemos para que mostrem a beleza do amor e da compaixão de Deus como catequistas, teólogas, acompanhantes espirituais.
Convido-as a lutar quando, em alguns casos, são tratadas injustamente, mesmo dentro da Igreja; quando o seu serviço, que é tão grande, é reduzido à servidão.
E às vezes por homens da Igreja.
Não desanimem. Continuem dando a conhecer a bondade de Deus através
das obras apostólicas que fazem. Mas sobretudo, através do testemunho da consagração.
Rezemos pelas mulheres religiosas e consagradas, agradecendo-lhes a sua missão e a sua coragem, para que continuem a encontrar novas respostas aos desafios do nosso tempo.
Obrigado por quem são, pelo que fazem e pelo modo como o fazem.
Fonte: Vatican News - Português
DISCRIMINAÇÃO E PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA
Como é possível que hoje muitas minorias religiosas sofram discriminação
ou perseguição?
Como permitimos que nesta sociedade altamente civilizada existam pessoas
que são perseguidas simplesmente por professar publicamente sua fé?
Isso não só é inaceitável, é desumano, é insano.
A liberdade religiosa não se limita à liberdade de culto, ou seja, a que se possa
ter um culto no dia prescrito pelos seus livros sagrados. Mas nos faz valorizar
os outros em suas diferenças e reconhecê-los como verdadeiros irmãos.
Como seres humanos, temos tantas coisas em comum que podemos conviver acolhendo as diferenças com a alegria de ser irmãos.
E que uma pequena diferença, ou uma diferença substancial como a religiosa,
não obscureça a grande unidade de ser irmãos.
Vamos escolher o caminho da fraternidade. Porque ou somos irmãos, ou todos perdemos.
Rezemos para que as pessoas que sofrem discriminação e perseguição religiosa encontrem nas sociedades em que vivem o reconhecimento
e a dignidade que nasce de ser irmãos e irmãs.
Fonte: Vatican News - Português