Fonte: Vatican News - Português
Mensagem - Texto na íntegra:
Mensagem do Santo Padre para o II Dia Mundial dos Avós e ...
https://www.vatican.va › messaggio-giornata-nonni
“Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa!
Jesus, o Crucificado, ressuscitou!”
Cristo nos exorta a não nos rendermos ao mal e à violência.
“Deixemo-nos vencer pela paz de Cristo!
A paz é possível, a paz é um dever,
a paz é responsabilidade primária de todos!”
O Papa emérito Bento XVI assinala a 16 abril de 2022 o seu 95.º aniversário; é o primeiro pontífice católico a completar esta idade.
Joseph Ratzinger nasceu em Marktl am Inn (Alemanha), no dia 16 de abril de 1927, um Sábado Santo, tal como acontece em 2022
Bento XVI renunciou ao pontificado há oito anos, um gesto histórico, mantendo uma vida reservada no antigo Mosteiro ‘Mater Eclesiae’, do Vaticano, de onde saiu em 2020, para se despedir, na Alemanha, do seu irmão mais velho, que viria a falecer.
Fonte: vaticannews.va
Queridos irmãos e irmãs!
A Quaresma é um tempo favorável de renovação pessoal e comunitária que nos conduz à Páscoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Aproveitemos o caminho quaresmal de 2022 para refletir sobre a exortação de São Paulo aos Gálatas:
«Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos,
se não tivermos esmorecido.
Portanto, enquanto temos tempo (kairós), pratiquemos o bem para com todos»
(Gal 6, 9-10a).
1. Sementeira e colheita
2. «Não nos cansemos de fazer o bem»
3. «A seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido»
A Virgem Maria, em cujo ventre germinou o Salvador e que guardava todas
as coisas «ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19), nos obtenha o dom
da paciência e nos acompanhe com a sua presença materna, para que
este tempo de conversão dê frutos de salvação eterna.
Francisco
Fonte e Texto na íntegra:
www.vatican.va › content › francescoQuaresma 2022: «Não nos cansemos
de fazer o bem; porque, a ...
«Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso» (Lc 6, 36).
Colocar-se ao lado de quem sofre
num caminho de caridade»
Queridos irmãos e irmãs!
Há trinta anos, São João Paulo II instituiu o Dia Mundial do Doente
para sensibilizar o povo de Deus, as instituições sanitárias católicas
e a sociedade civil para a solicitude com os enfermos e quantos cuidam deles.
Unidos a Cristo, que carrega sobre Si o sofrimento do mundo, possam encontrar sentido, consolação e confiança.
Rezo por todos os profissionais de saúde para que, ricos em misericórdia,
ofereçam aos pacientes, juntamente com os tratamentos devidos, a sua proximidade fraterna.
De coração, a todos concedo a Bênção Apostólica.
Roma, São João de Latrão, na Memória de Nossa Senhora de Loreto,
10 de dezembro de 2021.
Francisco
“O encontro com Jesus na estrada para Damasco transforma radicalmente
a vida de Paulo.
A partir de então, para ele, o sentido da existência já não está em confiar
nas próprias forças para observar escrupulosamente a Lei,
mas em aderir com todo o seu ser ao amor gratuito e imerecido de Deus,
a Jesus Cristo crucificado e ressuscitado.”
Papa Francisco
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O LVI DIA MUNDIAL
DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Escutar com o ouvido do coração
Queridos irmãos e irmãs!
No ano passado, refletimos sobre a necessidade de «ir e ver» para descobrir
a realidade e poder narrá-la a partir da experiência dos acontecimentos
e do encontro com as pessoas. Continuando nesta linha, quero agora fixar
a atenção noutro verbo, «escutar», que é decisivo na gramática da comunicação
e condição para um autêntico diálogo. […]
Cientes de participar numa comunhão que nos precede e inclui, possamos
descobrir uma Igreja sinfónica, na qual cada um é capaz de cantar com a própria voz, acolhendo como dom as dos outros, para manifestar a harmonia do conjunto que o Espírito Santo compõe.
Roma, São João de Latrão, na Memória de São Francisco de Sales,
24 de janeiro de 2022.
Francisco
Ver texto na íntegra. Fonte: www.vatican.va › content › francesco56º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 2022 - Escutar com ...
EVANGELHO – Lucas 1,1-4;4,14-21
- Jesus na Sinagoga de Nazaré
HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica de São Pedro
Encontramos, na primeira Leitura e no Evangelho, dois gestos paralelos: o sacerdote Esdras coloca em lugar elevado o livro da lei de Deus, abre-o e proclama-o diante de todo o povo;
Jesus, na sinagoga de Nazaré, abre o rolo da Sagrada Escritura e, na frente
de todos, lê uma passagem do profeta Isaías.
Estas duas cenas comunicam-nos uma realidade fundamental:
no centro da vida do povo santo de Deus e do caminho da fé, não estamos nós com as nossas palavras; no centro, está Deus com a sua Palavra. […]
… terminada a leitura de Isaías, Jesus anuncia uma coisa inaudita:
«Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura»
(Lc 4, 21). Cumpriu-se: a Palavra de Deus já não é uma promessa,
mas realizou-se. Em Jesus, fez-Se carne. Por obra do Espírito Santo, veio habitar no meio de nós e quer habitar em nós, para satisfazer os nossos anseios
e curar as nossas feridas.
Irmãs e irmãos, tenhamos os olhos fixos em Jesus, como as pessoas na sinagoga de Nazaré (cf. Lc 4, 20) – fixavam-no, era um deles:
Que fenómeno! Que fará este de quem tanto se fala? – e acolhamos a sua Palavra. Meditemos hoje em dois aspetos interligados da mesma:
a Palavra desvenda Deus e a Palavra leva-nos ao homem. Está no centro: desvenda Deus e leva-nos ao homem.
Antes de mais nada, a Palavra desvenda Deus. Jesus, no início da sua missão,
ao comentar aquela passagem particular do profeta Isaías, anuncia claramente
uma opção: veio para libertar os pobres e os oprimidos (cf. 4, 18).
Assim nos desvenda, precisamente através das Escrituras, o rosto de Deus
como o d’Aquele que cuida da nossa pobreza e tem a peito o nosso destino. […]
E agora o segundo aspeto: a Palavra leva-nos ao homem.
Leva-nos a Deus e leva-nos ao homem. Na verdade, quando descobrimos que Deus é amor compassivo, vencemos a tentação de nos fecharmos numa sacra religiosidade, que se reduz a um culto exterior, que não toca nem transforma
a vida. Uma tal religiosidade é idolatria, idolatria sumida, idolatria rebuscada,
mas é idolatria.
A Palavra impele-nos a sair de nós mesmos caminhando ao encontro dos irmãos, animados unicamente com a força serena do amor libertador de Deus.
É precisamente isto que nos revela Jesus, na sinagoga de Nazaré:
Ele é enviado para ir ao encontro dos pobres (que somos todos nós!)
e libertá-los. […]
Nesta celebração, são instituídos leitores e catequistas alguns dos nossos
irmãos e irmãs. São chamados à importante tarefa de servir o Evangelho
de Jesus, anunciá-lo para que a sua consolação, a sua alegria
e a sua libertação cheguem a todos.
Esta é também a missão de cada um de nós:
ser arautos credíveis, profetas da Palavra no mundo.
Por isso apaixonemo-nos pela Sagrada Escritura, deixemo-nos interpelar profundamente pela Palavra, que desvenda a novidade de Deus e leva-nos a amar incansavelmente os outros.
Voltemos a colocar a Palavra de Deus no centro da pastoral e da vida da Igreja! Assim seremos libertos tanto de qualquer pelagianismo rígido, de qualquer rigidez, como da ilusão duma espiritualidade que nos coloca «em órbita» sem cuidar dos irmãos e irmãs.
Voltemos a colocar a Palavra de Deus
no centro da pastoral e da vida da Igreja.
Ouçamo-la, rezemo-la, ponhamo-la em prática.